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O Parque do Anhangabaú, surgiu na gestão do prefeito Raymundo da Silva Duprat (1911 a 1914), o Barão de Duprat. Foi contratado o urbanista e paisagista francês J. A. Bouvard com a finalidade de projetar a construção de parques e praças que embelezassem a cidade. Seu trabalho, que ficou conhecido como “Plano Bouvard”, resultou na implantação de dois grandes jardins públicos, um no Vale do Anhangabaú e outro na Várzea do Carmo (este, posteriormente denominado Parque D. Pedro), bem como na construção do belvedere do Trianon, na Av. Paulista (no local onde hoje ergue-se o edifício do MASP) e da praça Buenos Aires, em Higienópolis.
Para realização do projeto de urbanização do Vale, foi grande colaborador Eduardo da Silva Prates (1860-1928), o primeiro Conde de Prates, que era grande proprietário de terras na região e financiou a construção dos três edifícios localizados entre a rua Líbero Badaró e o Vale do Anhangabaú.
Tiveram construção iniciada no início do século XX e finalizados em 1913, eram os mais suntuosos de São Paulo. Foram projetados pelo engenheiro baiano Samuel das Neves e por seu filho, o arquiteto Cristiano das Neves. O palacete que ficava na cabeceira do Viaduto do Chá, abrigou a sede do Automóvel Club, o outro, era a Câmara/Prefeitura da cidade e o que ficava do outro lado do viaduto, originalmente era a residência do Conde, abrigou a sede do Grande Hotel de la Rotissiere Sportmans e depois o Jornal A Noite.
A antiga sede do Sportsman foi demolida ainda na década de 1930, para a construção do Edifício Matarazzo (hoje Prefeitura da Cidade). Em 1951 foi a vez da sede do Automóvel Clube ser demolido para a construção do Edifício Conde Prates e, em 1970, o outro prédio deu lugar à sede do Banco Mercantil de São Paulo S.A.
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