A Série B de Guilherme Gaensly

Bom Dia!

Gaensly é personagem sempre presente aqui no Sampa Histórica. Já contamos sua história e várias de suas fotos já apareceram em posts de temas dos mais variados. Suas fotos me encantam e foi através delas que fiz minha primeira viagem a São Paulo do passado.

As fotografias de Gaensly se inserem na proposta ideológica das elites da época, que era de apresentar nacional e internacionalmente uma imagem europeia e moderna da cidade, fenômeno que também ocorre em outras capitais latino-americanas.¹ Procurando mostrar essa cidade, começou ainda no final do século XIX, sua série de postais “Lembrança de São Paulo” e manteve intensa atividade lançando diversas séries de postais.

O postal n.º 1 da série retrata o edifício da Casa Lebre, localizado nas esquinas das ruas Direita e 15 de Novembro. A cúpula do lado direito, é da loja La Saison, localizado na esquina da Quintino Bocaiúva com a Direita. A torre do lado esquerdo é da Casa Paiva.
O postal n.º 1 da série retrata o edifício da Casa Lebre, localizado nas esquinas das ruas Direita e 15 de Novembro. A cúpula do lado direito, é da loja La Saison, localizado na esquina da Quintino Bocaiúva com a Direita. A torre do lado esquerdo é da Casa Paiva.

“Por fim, Gaensly produziu ainda as chamadas Série A (em seu estabelecimento na rua 15 de novembro) – numerada e especificada, também sobre São Paulo e seus logradouros – e Série B (em seu estabelecimento na rua Boa Vista), diversa, mas com a mesma identificação gráfica e com logradouros diferenciados, Os dois conjuntos de coloração sépia – “A” e “B” – são compostos de cinquenta cartões cada. Há ainda uma terceira sequência também editada em sépia, somente com numeração, a identificação da cidade de São Paulo e do logradouro. As três coleções foram editadas entre 1905 e 1910 e impressas muito provavelmente em fotogliptia.

Imagem da rua 15 de Novembro. Em destaque, o Palacete Bamberg, ficava na esquina com a Rua General Carneiro. Projetado por Carlos Eckman e inaugurado foi inaugurado 1909, mas não existe mais.
Postal n.º 2 mostra a rua 15 de Novembro. Em destaque, o Palacete Bamberg, ficava na esquina com a Rua General Carneiro. Projetado por Carlos Eckman e inaugurado foi inaugurado 1909, mas não existe mais.

Série B n. 0 - Verso dos Postais - Guilherme Gaensly - DCP

Elas trazem a assinatura do fotografo no anverso do cartão seguido de seu endereço comercial, “à rua 15 de Novembro, S. Paulo”. Este anverso é dividido no em dois: o lado direito para a mensagem, e o lado esquerdo para o endereço. No alto, na área central, se grafava “Bilhete Postal”m e logo abaixo a mesma informação em onze diferentes idiomas, seguindo padrão internacional”²

Postal n.º 3, mostra a rua Direita em direção ao Viaduto do Chá. No canto inferior esquerdo, a Casa Baruel e ao fundo a cúpula da loja La Saison.
Postal n.º 3, mostra a rua Direita em direção ao Viaduto do Chá. No canto inferior esquerdo, a Casa Baruel e ao fundo a cúpula da loja La Saison.

“Nesta primeira década do século XX, o trabalho dos fotógrafos que atuam na cidade de São Paulo raramente é identificado e sistematizado como ocorre nas séries de Gaensly. As imagens desses outros profissionais também estão presentes anonimamente nas sequências em que é privilegiado o editor, e não o fotógrafo. Porém, a atitude empreendedora de produzir diferentes edições autorais utilizando diversos processos tecnológicos de impressão garantiu não só um diferencial para o trabalho de Gaensly como sobretudo a permanência de sua identidade na história da fotografia brasileira.”³

Postal n.º 4, mostra a rua São Bento em direção ao largo homônimo. Na esquina com o Largo do Café, o prédio que abriu a Sucursal do Grande Hotel e a filial da Loja do Japão. Como por um milagre, tanto o prédio quando a cúpula, ainda existem.
Postal n.º 4, mostra a rua São Bento em direção ao largo homônimo. Na esquina com o Largo do Café, o prédio que abriu a Sucursal do Grande Hotel e a filial da Loja do Japão. Como por um milagre, tanto o prédio quando a cúpula, ainda existem.

Do total de cinquenta cartões postais da coleção “Série B”, possuo as imagens de quarenta e dois deles. Faltam os postais de número 20, 33, 42, 46, 47, 48, 49 e 50. Para maiores e mais ricas informações sobre o maravilho trabalho do fotógrafo, recomendo o livro citado nas fontes.
E tenham uma boa viagem com a sequência de imagens.

Postal n. 5, mostra as esquinas das ruas Direita e 15 de Novembro vistos a partir do Largo da Sé. O prédio do lado direito é da casa Baruel, na esquina das ruas a sede da Casa Lebre.
Postal n. 5, mostra as esquinas das ruas Direita e 15 de Novembro vistos a partir do Largo da Sé. O prédio do lado esquerdo é da casa Baruel, na esquina das ruas a sede da Casa Lebre.
Postal n. 6, vista do Largo São Bento. Do lado esquerdo o Hotel d'Oeste e nas esquinas da rua Boa Vista com a São Bento, do lado direito o Grande Hotel Paulista e do direito o Hotel Rebecchino.
Postal n. 6, vista do Largo São Bento. Do lado esquerdo o Hotel d’Oeste e nas esquinas da rua Boa Vista com a São Bento, do lado esquerdo o Grande Hotel Paulista e do direito o Hotel Rebecchino.
Série B n. 7  - Largo do Thesouro - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 7, vista da rua 15 de Novembro e do Largo do Tesouro. O edifício do lado esquerdo era o que abrigava o Correio Geral, o prédio com a torre era a Casa Paiva. Na esquina da ladeira General Carneiro, o palacete Bamberg e na quadra seguinte o edifício do Tesouro.
Postal n. 8, mostra a Praça Antonio Prado. Do lado direito, o Palacete Martinico, ainda existente, porém, descaracterizado, abriga a BM&F Bovespa. No fundo, o palacete João Brícola.
Postal n. 8, mostra a Praça Antonio Prado. Do lado direito, o Palacete Martinico, ainda existente, porém, descaracterizado, abriga a BM&F Bovespa. No fundo, o palacete João Brícola.
Postal n. 9, mostra o Palacete Martinico, localizado na Praça Antonio Prado. O prédio ainda existe, descaracterizado, atualmente é sede da BM&F Bovespa
Postal n. 9, mostra o Palacete Martinico, localizado na Praça Antonio Prado. O prédio ainda existe, descaracterizado, atualmente é sede da BM&F Bovespa
Postal n. 10, vista do Monumento do Ypiranga. Monumento, pois o edifício que abriga atualmente o Museu paulista foi construído com o propósito de ser um edifício-monumento, em homenagem a Independência.
Postal n. 10, vista do Monumento do Ypiranga. Monumento, pois o edifício que abriga atualmente o Museu Paulista foi construído com o propósito de ser um edifício-monumento, em homenagem a Independência.
Postal n. 11, vista do então Largo do Palácio (Pátio do Colégio).  Na imagem vemos o Palácio dos Governadores, a ala com o torreão (que foi construído sobre parte da torre da antiga igreja) é a Assembleia Constituinte e o prédio ao fundo a Secretaria de Agricultura (o único da foto que ainda existe).
Postal n. 11, vista do então Largo do Palácio (Pátio do Colégio). Na imagem vemos o Palácio dos Governadores, a ala com o torreão (que foi construído sobre parte da torre da antiga igreja) é a Assembleia Constituinte e o prédio ao fundo a Secretaria de Agricultura (o único da foto que ainda existe).
Postal n. 12, vista da Praça da República com a Escola Normal (Caetano de Campos)
Postal n. 12, vista da Praça da República com a Escola Normal (Caetano de Campos)
Postal n. 13, vista do Largo São Francisco com destaque para a Escola de Comercio Álvares Penteado.
Postal n. 13, vista do Largo São Francisco com destaque para a Escola de Comercio Álvares Penteado.
Postal n. 14, vista do Correio Geral. Esse prédio do correio ficava no Largo do Palácio (Pátio do Colégio, onde hoje se encontra o edifício do Tribunal de Justiça). O torreão ao fundo é da Casa Paiva, que aparece também nos postais anteriores.
Postal n. 14, vista do Correio Geral. Esse prédio do correio ficava no Largo do Palácio (Pátio do Colégio, onde hoje se encontra o edifício do Tribunal de Justiça). O torreão ao fundo é da Casa Paiva, que aparece também nos postais anteriores.
Postal n. 15, mostra as secretarias de Justiça (ao fundo), de Agricultura e do Thesouro. O local é o Pargo do Palácio. Exceção a secretaria de Justiça, os outros dois edifícios permanecem no local e foram recentemente restaurados.
Postal n. 15, mostra as secretarias de Justiça (ao fundo), de Agricultura e do Thesouro. O local é o Patio do Palácio. Exceção a secretaria de Justiça, os outros dois edifícios permanecem no local e foram recentemente restaurados.
Postal n. 16, mostra o Liceu Sagrado Coração de Jesus, na região da Luz / Campos Elíseos.
Postal n. 16, mostra o Liceu Sagrado Coração de Jesus, na região da Luz / Campos Elíseos.
Postal n. 17, vista do Seminário Episcopal e da avenida Tiradentes. Incrível, inimaginável.
Postal n. 17, vista do Seminário Episcopal, a Igreja de São Cristovão e da avenida Tiradentes. Incrível, inimaginável.
Postal n. 18, vista da imponente e majestosa Estação da Luz. Do lado esquerdo, o edifício do Liceu de Artes e Ofícios, hoje Pinacoteca de São Paulo.
Postal n. 18, vista da imponente e majestosa Estação da Luz. Do lado esquerdo, o edifício do Liceu de Artes e Ofícios, hoje Pinacoteca de São Paulo.
Postal n. 19, vista  de outro ângulo da majestosa Estação da Luz. Já pensou chegar do interior e desembarcar nesse cenário!?
Postal n. 19, vista de outro ângulo da majestosa Estação da Luz. Já pensou chegar do interior e desembarcar nesse cenário!?
Postal n. 21, falando em imponência, ele não poderia deixar de aparecer, o Theatro Municipal. Nos fundos do teatro, a Mansão Trocadero, demolida para a construção do Esplanada Hotel.
Postal n. 21, falando em imponência, ele não poderia deixar de aparecer, o Theatro Municipal. Nos fundos do teatro, a Mansão Trocadero, demolida para a construção do Esplanada Hotel.
Postal n. 22, vista do Teatro São José e do Viaduto do Chá. O primeiro Teatro São José citado na historiografia paulistana foi destruído por um incêndio e ficava na Praça João Mendes. Para substituí-lo, foi escolhido o outro lado da cidade, no recém urbanizado
Postal n. 22, vista do Teatro São José e do Viaduto do Chá. O primeiro Teatro São José citado na historiografia paulistana foi destruído por um incêndio e ficava na Praça João Mendes. Para substituí-lo, foi escolhido o outro lado da cidade, no recém urbanizado “Centro Novo”. Projetado pelo arquiteto Carlos Eckman, tinha capacidade para 3 mil pessoas. Funcionou até a década de 1924, quando foi adquirido e demolido para dar lugar à sede da empresa de energia “The São Paulo Tramway, Light & Power Company”. Desde 1999, o prédio abriga o Shopping Light.
Postal n. 23, outra vista do Teatro São José, tomada do Anhangabaú. A fonte em primeiro plano é onde hoje se encontra o abandonado Monumento a Carlos Gomes. A coluna em destaque é a chaminé/respiro do Municipal.
Postal n. 23, outra vista do Teatro São José, tomada do Anhangabaú. A fonte em primeiro plano é onde hoje se encontra o abandonado Monumento a Carlos Gomes. A coluna em destaque é a chaminé/respiro do Municipal.
Série B n. 24 - Viaducto do Chá - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 24, vista do Viaduto do Chá, possivelmente tomada do edifício do Grande Hotel da Rotissiere Sportman. Do lado esquerdo o Teatro São José, do direito o Theatro Municipal. No Vale do Anhangabaú, as casas de aluguel que pertenciam ao Barão de Itapetininga.
Série B n. 25 - Avenida Higienópolis - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 25, vista da avenida Higienópolis. Destaque para “Vila Penteado”. Trata-se de um palacete construído no início do século XX para abrigar a família do comendador Antonio Álvares Penteado, poderoso fazendeiro de café empenhado na industrialização paulista. A “Vila Penteado” foi doada à Universidade de São Paulo no final da década de 1930, com o fim específico de abrigar uma Faculdade de Arquitetura. O próprio edifício era considerado, desde seu projeto, como uma obra de arte, de autoria do arquiteto sueco Carlos Ekmam.
Série B n. 26 - Avenida Martinho Prado - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 26, vista da Martinho Prado (atual Avenida Higienópolis), vista do trecho entre as Ruas Sabará e Itacolomi. O palacete em destaque é a residência de Maximilian Emil Hehl, professor da escola politécnica, responsável pelo projeto da Catedral da Sé. Era conhecido como Vila Hehl ou Vila Adelaide, nome da esposa do proprietário, foi demolida durante a 1.ª metade dos anos 40 para a construção do edifício Prudência.
Série B n. 27 - Avenida Paulista I - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 27, mostra a avenida Paulista e seus palacetes em direção a Consolação.
Série B n. 28 - Avenida Paulista II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 28, mostra a avenida Paulista e seus palacetes em direção ao Paraíso.
Série B n. 29 - Avenida Tiradentes - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 29, da avenida Tiradentes. Infelizmente não consigo identificar os prédios no local. Se eu não estiver enganado, o prédio do lado direito, mas em segundo plano, é a antiga Escola Politécnica. Em segundo plano, também mais para a direita, a torre da Estação da Luz.
Série B n. 30 - Avenida Tiradentes II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 30, mostra novamente a avenida Tiradentes, porém em direção contrária. Nesse imagem é possível ver o edifício do Quartel da Luz, hoje abriga a ROTA e a conhecida como “Chaminé da Luz”. O monumento pertencia à antiga Usina Elétrica da Luz, construída entre 1892 e 1896. Além de ser um símbolo do processo de eletrificação da cidade, a Chaminé da Luz tem grande importância para a história nacional e do Estado de São Paulo, pois contém em suas paredes resquícios da Revolução de 1924.
Série B n. 31 Parque Antarctica I - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 31, mostra as dependências do Parque Antarctica. Em 1902, pensando no lazer de seus funcionários, a Companhia criou o Parque da Antarctica, um espaço de 300 mil metros quadrados com uma vasta área verde, lago, parque infantil, restaurantes, choperia, local para bailes, reuniões e áreas para a prática esportiva, incluindo pistas de atletismo, quadra de tênis e um dos primeiros campos de futebol da cidade.
Série B n. 32 Parque Antarctica II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 32, mostra outra vista do Parque Antarctica. Acredito essa seja a área de refeições, “snacks”, bebidas. É muita coincidência os postais do Parque Antarctica ficarem bem na Série B de postais, não!? (desculpe a piada, não resisti, rsrsrs).
Série B n. 34 - Jardim da Praça da República II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 34, vista de um trecho da Praça da República, com o pontilhão e o lago. Em segundo plano, o edifício da Escola Normal.
Série B n. 35 - Jardim da Luz I - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 35, mostra parte do jardim da Luz. Ente as árvores é possível ver o Coreto, ainda hoje no local. Criado como horto botânico por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa em 19 de novembro de 1798, foi aberto ao público em 1825 como Jardim Botânico já no período do Brasil Imperial, tornando-se o primeiro espaço de lazer da população paulistana.
Série B n. 36 - Jardim da Luz II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 36, mostra parte do jardim da Luz. Em segundo plano, a torre da Estação da Luz. Criado como horto botânico por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa em 19 de novembro de 1798, foi aberto ao público em 1825 como Jardim Botânico já no período do Brasil Imperial, tornando-se o primeiro espaço de lazer da população paulistana.
Série B n. 37 - Cantareira I - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 37, mostra parte do Parque da Cantareira (e com água!).
Série B n. 38 - Cantareira II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 38, mostra outra parte do Parque da Cantareira.
Série B n. 39 - Clubs de Regatas - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 39, uma das imagens mais famosas e belas. O sinuoso e limpo rio Tietê, quando ele ainda exercia sua vontade e tinha importância para a cidade e seus habitantes. Nesse trecho, temos o Clube de Regatas Tietê e no fundo do lado direito, as docas do Clube Espéria.
Série B n. 40 - Ponte Grande - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 40, mostra o rio Tietê e a Ponte Grande. Uma das pontes mais populares construídas ao longo do rio Tietê e que mais resistiu a força da natureza (mas não da modernidade) foi a Ponte Grande. A ponte, ligava a avenida Tiradentes a Chácara da Ponte Grande, de posse do Brigadeiro José Vieira Couto de Magalhães. Foi construída por volta de 1860 e já ultrapassada e não atendendo a crescente demanda de veículos, foi demolida para a construção da Ponte das Bandeiras, inaugurada em 25 de janeiro de 1942.
Série B n. 41 - Bambús - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 41, mostra uma estrada de terra, com os carros de boi e os bambus nas margens. Não sei dizer onde a imagem foi tirada, se na Capital ou no interior.
Série B n. 43 - Salto de Piracicaba - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 43, saindo de São Paulo e chegando em Piracicaba para o registro do Salto do Rio Piracicaba. Gaensly tem outras imagens das cidades do interior.
Série B n. 44 - S.P.R. Serra I - DCP
Postal n. 44, mostra a imponente “Ingleza”, a estrada de ferro São Paulo Railway, que consegui conquistar a Serra do Mar e ligar Santos a cidade de Jundiaí.
Série B n. 45 - S.P.R. Serra II - Guilherme Gaensly - DCP
Postal n. 45, mostra outro trecho da serra da São Paulo Railway. gaensly fotografou vários pontos da serra e da estrada de ferro. Acredito que essas vistas estejam na sequência de imagens que nos falta.

Fontes: 
¹Kossoy, Boris, in “A cidade fotogênica de Guilherme Gaensly”, pág. 15, Guilherme Gaensly, ed. Cosac Naify
²Junior, Rubens Fernandes, in “A cidade multiplicada”, pág. 50, Guilherme Gaensly, ed. Cosac Naify
³Junior, Rubens Fernandes, in “A cidade multiplicada”, pág. 54, Guilherme Gaensly, ed. Cosac Naify

9 comentários Adicione o seu

  1. Edison Loureiro disse:

    Muito boa coletânea Felipe.

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  2. Rosangela disse:

    Amo São Paulo antiga, belíssimas construções, muita natureza, linda… linda.

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  3. Material de excelente qualidade e um arquivo incrível de ser ver como são Paulo desenvolveu. Parabéns aos fotógrafos da época. Estes postais estão preservados? Guardados aonde?
    Abraços

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    1. Olá
      Esses postais estão a venda num site de leilões. Cada um por 45 reais cada, então, multiplicado por 42… Carooo…

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      1. EALMENTE FICARIA MUITO CARO SUA AQUISIÇÃO E, NESTE CASO, SÃO DIGNOS DE FICAR EM UM MUSEU. Á DISPOSIÇÃO DE VISITANTES.
        MUITO OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO.

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  4. Postais muito bonitos!
    Gaensly foi um pioneiro e conseguiu deixar um legado incrível!

    Gosto muito de postais com imagens em preto e branco, tanto que há 5 anos produzi uma série com 20 modelos de minha cidade natal. A série chama-se “Memórias de Caruaru” e publiquei as imagens no meu blog, mês passado.

    Para quem quiser ver:
    http://espacoavulso.blogspot.com.br/search/label/Mem%C3%B3rias%20de%20Caruaru%20%7C%20Memories%20from%20Caruaru

    Parabéns pela publicação!

    P.S.
    As piadinhas do Parque Antarctica e da Cantareira foram irresistíveis [tipo pipoca com guaraná], não tinha como evita-las mesmo!
    KkKkKk

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    1. Sensacionais as fotos de sua cidade!
      Não conhecia, lindas!

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